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Setembro: Mês da Bíblia

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sábado, 24 de janeiro de 2009

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BAMBÚ AMADO

Num país bem distante, havia um maravilhoso jardim. Seu dono, Davi, gostava de passear todas as tardes por entre as várias plantas e raras espécies de vegetais que cultivava. Porém, havia uma, entre todas, para ele especial: era um importante bambú. Este vegetal sabia do amor e do carinho que seu dono lhe dedicava. Horas, ele passava ali a apreciar-lhe as folhas e a beleza de seus movimentos. Um dia, Davi aproximou-se da planta querida e lhe falou:
- Querido bambú, preciso de ti! O jovem vegetal ficou feliz! Finalmente chegara a hora em que poderia ser útil a este ser que tanto amava.
- Pois não, Senhor, aqui estou!
- Querido bambu, preciso de ti, mas para isso será necessário que eu te arranque.
- Arrancar-me, Senhor? Mas como poderei viver? Tu sabes o quanto estou acostumado a este lugar... Com estas minhas plantas amigas... Aquietou-se e, depois de pensar um pouco, respondeu:
- Está bem, Senhor, se é assim... Podes arrancar-me!
- Meu querido bambu, não basta que eu te arranque... É preciso que eu te pode as folhas.
- Minhas folhas, Senhor? Tu queres arrancar minhas folhas? Mas sem elas eu não serei mais eu! São elas que me enfeitam, me embelezam... Como ficarei?
O bambu ficou chateado e pensativo. Depois de um instante de silêncio, assentiu:
- Se é assim que tu queres, está bem, Senhor. Corta-me as folhas. Davi aproximou-se mais ainda do bambu e lhe disse:
- Querido e estimado bambu, arrancar-te as folhas não bastaria. Terei ainda que dividir-te ao meio e tirar-te o coração! Se não for assim, de nada me servirás...
Fez-se silêncio total. O mundo parecia desabar. Ninguém se atrevia a mexer-se, no jardim. Todos percebiam a importância daquele momento. O bambu, mesmo com medo e sentindo tamanha dor, disse:
- Senhor, se tu não podes usar-me sem isso fazer, então toma-me, corta minhas folhas, parte-me ao meio e arranca-me o coração.
Davi, orgulhoso de sua planta, tomou seu amado bambu nas mãos e cortou-o. Depois podou-lhe as folhas, partiu-o ao meio, arrancou-lhe o coração e com as partes ligou uma ponta à frente de águas cristalinas; a outra a uma região árida. Quando a água passava pelo bambu, entoava uma bela canção, até cair na terra desértica. Passaram-se meses, anos, e o bambu ali servindo de canal. Daquele chão sem vida de outrora, começaram a brotar as sementes, cresceu a plantação e ela deu frutos. Foi grande a colheita. E muita gente se fartou. Assim, aquele que era vida só para si, morrendo, tornou-se vida para muitos.

Dido

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